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Estorvo

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CHICO BUARQUE - PRÉMIO CAMÕES 2019 Estorvo é o primeiro romance de Chico Buarque e venceu o Prémio Jabuti. Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de Leitura Literatura - 15-18 anos - Maiores de 18 anos O nosso narrador dorme quando a campainha toca e lhe interrompe o sono. Espreita pelo olho mágico e não reconhece o homem de fato e gravata que procura por si. A campainha insiste, o olho mágico distorce o rosto do outro lado da porta. E isto é o que basta para o narrador fugir de casa e cair numa espiral obsessiva, uma viagem de regresso a lugares esquecidos, de reencontros e recordações estranhamente familiares, uma odisseia que acaba por ser um exílio dentro de si mesmo. Estorvo, o primeiro romance de Chico Buarque, é um texto notável, que se mantém constantemente no limite entre o sonho e a vigília, entre a realidade e a alucinação. E o olho mágico que separa os dois homens talvez seja a melhor metáfora da visão deformada com que o narrador, e o leitor com ele, olha o mundo que lhe é tão familiar e ao mesmo tempo tão distante. E talvez uma metáfora do mundo em que vivemos, em que é tão fácil sentirmo-nos sós. Os elogios da crítica: «O que sobressai é a escrita mais exigente da literatura. Ponto para este cantor e compositor de grande renome, que consegue a proeza de que não o reconheçam nessa obra, a não ser pela assinatura, e por uma de suas qualidades nem sempre bem observadas: o humor fino, muitas vezes cruel, mas em tudo ajustado ao drama brasileiro, que atualmente se representa na boca do lixo em que se transformou a comunicação de massa no país.» Sérgio Sant'anna, Jornal do Brasil «Este romance de Chico Buarque, logo à primeira leitura, afirma-se como uma demonstração exemplar disso mesmo. Estorvo é, quanto a mim, uma peregrinação alucinada em demanda das raízes perdidas, através dum percurso existencial povoado de assombro e de solidão. Aqui todas as funções de equilíbrio das estruturas sociais - família, amizade, poder - perdem a sua consistência formal logo ao primeiro embate e entram em ruptura quando o olhar do protagonista (e do escritor) se prolonga sobre elas.» José Cardoso Pires, Folha de S. Paulo «Estorvo é um livro brilhante, escrito com engenho e mão leve. [...] Esta disposição absurda de continuar igual em circunstâncias impossíveis é a forte metáforaque Chico Buarque inventou para o Brasil contemporâneo, cujo livro talvez tenha escrito.» Roberto Schwarz, Veja «É um belo livro, esse Estorvo de Chico Buarque. Como o título sugere, está longe de ser uma leitura fácil. Muito bem escrito, palavra por palavra (#) Não há descrição que não seja exata, perfeita, acabada em si mesma; para isto não basta "escrever bem"; é preciso uma acuidade intelectual, um poder de observação, que Chico Buarque revela ter à maravilha.» Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo

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Éditeur: COMPANHIA DAS LETRAS

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  • ISBN: 9789896658960
  • Date de publication : 27 septembre 2019

livre numérique au format EPUB

  • ISBN: 9789896658960
  • Taille de fichier : 1111 KB
  • Date de publication : 27 septembre 2019

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CHICO BUARQUE - PRÉMIO CAMÕES 2019 Estorvo é o primeiro romance de Chico Buarque e venceu o Prémio Jabuti. Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de Leitura Literatura - 15-18 anos - Maiores de 18 anos O nosso narrador dorme quando a campainha toca e lhe interrompe o sono. Espreita pelo olho mágico e não reconhece o homem de fato e gravata que procura por si. A campainha insiste, o olho mágico distorce o rosto do outro lado da porta. E isto é o que basta para o narrador fugir de casa e cair numa espiral obsessiva, uma viagem de regresso a lugares esquecidos, de reencontros e recordações estranhamente familiares, uma odisseia que acaba por ser um exílio dentro de si mesmo. Estorvo, o primeiro romance de Chico Buarque, é um texto notável, que se mantém constantemente no limite entre o sonho e a vigília, entre a realidade e a alucinação. E o olho mágico que separa os dois homens talvez seja a melhor metáfora da visão deformada com que o narrador, e o leitor com ele, olha o mundo que lhe é tão familiar e ao mesmo tempo tão distante. E talvez uma metáfora do mundo em que vivemos, em que é tão fácil sentirmo-nos sós. Os elogios da crítica: «O que sobressai é a escrita mais exigente da literatura. Ponto para este cantor e compositor de grande renome, que consegue a proeza de que não o reconheçam nessa obra, a não ser pela assinatura, e por uma de suas qualidades nem sempre bem observadas: o humor fino, muitas vezes cruel, mas em tudo ajustado ao drama brasileiro, que atualmente se representa na boca do lixo em que se transformou a comunicação de massa no país.» Sérgio Sant'anna, Jornal do Brasil «Este romance de Chico Buarque, logo à primeira leitura, afirma-se como uma demonstração exemplar disso mesmo. Estorvo é, quanto a mim, uma peregrinação alucinada em demanda das raízes perdidas, através dum percurso existencial povoado de assombro e de solidão. Aqui todas as funções de equilíbrio das estruturas sociais - família, amizade, poder - perdem a sua consistência formal logo ao primeiro embate e entram em ruptura quando o olhar do protagonista (e do escritor) se prolonga sobre elas.» José Cardoso Pires, Folha de S. Paulo «Estorvo é um livro brilhante, escrito com engenho e mão leve. [...] Esta disposição absurda de continuar igual em circunstâncias impossíveis é a forte metáforaque Chico Buarque inventou para o Brasil contemporâneo, cujo livro talvez tenha escrito.» Roberto Schwarz, Veja «É um belo livro, esse Estorvo de Chico Buarque. Como o título sugere, está longe de ser uma leitura fácil. Muito bem escrito, palavra por palavra (#) Não há descrição que não seja exata, perfeita, acabada em si mesma; para isto não basta "escrever bem"; é preciso uma acuidade intelectual, um poder de observação, que Chico Buarque revela ter à maravilha.» Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo

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